Creio na Igreja Una
Una porque há um só Deus que se manifesta de maneiras diversas. Una porque nos sentimos unidos a todos os nossos irmãos que professam o Deus de Jesus Cristo, unidos a todas as Religiões que veneram o que há de sagrado e transcendente na nossa existência, unidos a todas as pessoas de boa vontade onde o Espírito sopra como e quando quer. Uma Igreja una porque não pretende "um regresso a Roma das ovelhas tresmalhadas", mas porque está em verdadeira união com todos os seus irmãos na fé.
Creio na Igreja Católica
Católica porque a sua Mensagem é maior do que ela. Porque é uma Igreja que quer falar a todas as pessoas de boa vontade. Uma Igreja que não é eurocêntrica, nem ocidental, mas que escuta o clamor dos povos de todos os cantos da Terra.
«Desejo e espero que Bento XVI seja católico no desempenho do ministério de Bispo de Roma e de Papa, isto é, que mostre no comportamento e nas obras que a Igreja, para ser católica, tem de ser una e plural.» (Frei Bento Domingues)
Creio na Igreja Apostólica
Creio nas pessoas de boa vontade, creio no seu exemplo, no seu testemunho, na sua fé. Creio na generosidade, no serviço, no empenho. Creio no mandato de cada um e de todos — e não apenas de alguns — na construção de um mundo melhor. Creio na acção e na missão, não creio nas cruzadas. Creio no amor, verdade universal que se sobrepõe às verdades parciais fechadas em capelas. Creio neste Deus que sai dos muros das igrejas, que faz do mundo Igreja, e se revela, plenamente, em cada acto de bondade da humanidade.
[em actualização]
domingo, maio 1
a Igreja e as multidões
«Da crise actual, uma Igreja emergirá amanhã que terá perdido muito. Será uma Igreja pequena e terá de começar do início. Já não será capaz de encher muitos edifícios construídos nos seus tempos áureos. Ao contrário do que aconteceu até hoje, ela apresentar-se-á muito mais como uma comunidade de voluntários.
Como pequena comunidade, ela exigirá muito mais a iniciativa de cada um dos seus membros e certamente reconhecerá novas formas de ministério e criará cristãos com uma formação sólida que serão chamados à presidência da comunidade. O normal cuidado das almas estará a cargo de pequenas comunidades em grupos sociais com alguma afinidade.
Isto será atingido com esforço e exigirá muito empenho. Tornará a Igreja pobre e numa Igreja dos pobres e humildes. Tudo isto exigirá tempo. Será um processo lento e doloroso.»
Joseph Ratzinger, 1971, "Fé e Futuro", ed. Vozes.
Como pequena comunidade, ela exigirá muito mais a iniciativa de cada um dos seus membros e certamente reconhecerá novas formas de ministério e criará cristãos com uma formação sólida que serão chamados à presidência da comunidade. O normal cuidado das almas estará a cargo de pequenas comunidades em grupos sociais com alguma afinidade.
Isto será atingido com esforço e exigirá muito empenho. Tornará a Igreja pobre e numa Igreja dos pobres e humildes. Tudo isto exigirá tempo. Será um processo lento e doloroso.»
Joseph Ratzinger, 1971, "Fé e Futuro", ed. Vozes.
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